A Jornada de Transformação da Criatividade em Inovações Tangíveis
A cultura maker é conhecida por muitos como a famosa cultura do “faça você mesmo”. Na minha infância, existia um termo chamado “gambiarra”, que na verdade era uma forma primitiva do que hoje entendemos como cultura maker. Vamos explorar suas origens, destacando as transformações desde as gambiarras da infância até o movimento global de criatividade e inovação que observamos hoje
O Nascimento da Cultura Maker
Na infância, muitos de nós já éramos makers sem saber, imersos na criação de carrinhos de rolimã e inúmeras “gambiarras”. Se você, como eu, está na faixa dos 35 a 40 anos, provavelmente compartilha dessas lembranças vivas de inventividade precoce. Porém, a cultura maker, que pode ser considerada um movimento moderno, que ganhou força nas últimas décadas.
Isso se deve a pessoas como Dale Dougherty. Dale popularizou o termo “maker” depois de fundar a primeira revista especializada no assunto, a revista Make. Dougherty via o movimento maker como uma grande evolução da criatividade.
Desde sua fundação em 2005, a revista Make tem atraído entusiastas da tecnologia, educadores, cientistas, e pessoas de todas as idades que abraçam a ideia de criar com as próprias mãos, sejam eles amadores ou profissionais.
Maker Faire
A Make também organizou centenas de feiras de inventores em várias partes do mundo.
A primeira “Maker Faire” ocorreu em 2006, com a participação de 20.000 pessoas. Desde então, muitas outras feiras ocorreram.
Dale Dougherty e a Popularização da Cultura Maker
Dale Dougherty é uma figura central nessa história, contribuindo significativamente para a popularização do termo “Maker”. Fundador da primeira revista sobre o tema, a Make, Dale vislumbrou o movimento maker como uma potente evolução da criatividade. Desde 2005, a revista tem sido um farol para entusiastas, educadores, cientistas e inventores de todas as idades.
Ferramentas e Comunidade Maker
Agora, você pode estar se perguntando, quais são as ferramentas da cultura maker?
Geralmente, as ferramentas fundamentais incluem uma combinação de equipamentos de alta e baixa tecnologia. Isso vai desde impressoras 3D e máquinas de corte a laser até ferramentas mais comuns, como alicates, chaves de fenda, martelos, ferros de solda, pregos, entre outros.
Essas são as ferramentas que você normalmente encontraria em um laboratório ou espaço maker.
Engenheiro Eletricista pela UFES, Técnico em Automação industrial pelo IFES, MBA Gestão de Projetos pela USP e Fundador do Vida de Silício. Sonhador com uma única pretensão, fazer a diferença.